segunda-feira, 15 de maio de 2017

Serra da Canastra - Pé da Serra

SERRA DA CANASTRA - PÉ DA SERRA


Camping Pé da Serra

Havíamos pesquisado e descoberto um camping perto de Furnas chamado Paraíso Perdido, após o almoço em Delfinópolis pegamos a rodovia rumo a São João Batista do Gloria 64km de estrada de terra, lá conseguimos achar um caixa eletrônico e tirar um dinheirinho para ficar mais tranquilo no passeio, tomamos um café no Bistrô Canastra muito charmoso e tem uma empada de palmito muito boa. Para seguir viagem tinha uma opção ainda por terra e outra mais longa passando por Passos, como nós já tínhamos sofrido bastante até o Glória resolvemos ir pela estrada asfaltada.


Trajeto até a cachoeira
Depois de errar e perder um tempo em Passos finalmente pegamos a MG050 em direção a Furnas, então fizemos uma parada na represa muito interessante mas queríamos chegar no camping antes de anoitecer, então pé na estrada!
Represa de Furnas

Lago de Furnas
Após encontrar a entrada foram mais alguns quilômetros de terra até a chegada no Paraíso Perdido, mas infelizmente o que encontramos foi uma música alta e muita gente, quando chegaram para nos atender mais uma surpresa desagradável, o valor alto que havíamos visto no site de 40 reais era por período, então a diária ficava em 80 reais, então demos meia volta e resolvemos subir mais um pouco seguindo para outro camping, o Pé da Serra. Chegando lá então a surpresa foi boa, são 45 reais a diária, com banheiro muito limpo e água de aquecedor solar, quiosque com mesa e pia para uso comunitário, só faltou ponto de energia, mas o pessoal muito atencioso deixou a gente colocar os celulares para carregar na casa. Havia apenas umas quatro barracas armadas, levantamos a nosso rápido pois estava escurecendo quando um casal chegou e nos convidou para deixar mais perto deles, pois estavam perto de um quiosque que tinha luz, mudamos e lanchamos conversando e conhecendo as aventuras de nossos novos vizinhos. Antes de dormir curtimos um pouco um céu magnífico muito estrelado!
Camping Pé da Serra
Pela manhã o sol já presente e o céu azul fomos em busca das cachoeiras, então conhecemos o Sergio guia do camping que junto com outro casal nos levou rumo as cachoeiras. Neste local tem muitas pedras e pequenas quedas d'água que vão ficando um pouco maiores e a dificuldade da trilha também aumentando até chegar a divisa do paraíso perdido, foi uma trilha fantástica subindo e descendo pelas pedras (algumas escorregadias) mas nos sentindo seguros com nosso guia, um cara muito gente boa e atencioso que nos acompanhou o tempo inteiro.
Esse lugar tem uma energia fantástica


Pequenas quedas d'água e natureza exuberante



Uma trilha que vale a pena



Olha só a beleza do lugar!




Muita tranquilidade e paz


Um lugar incrível, mas que causou o único acidente do fim de semana, a Claudia escorregou numa pedra e por pouco não leva um tombo sério, no fim ficou o susto e a canela ferida, mas valeu a pena pelo lugar.


Lugar perfeito!

Cheio de energia boa em harmonia com a natureza




Depois de ficar desfrutando de um lugar magnífico cheio de paz e boas energias a fome bateu e pedimos um peixe frito para abastecer e poder voltar pra casa!




Agora é voltar para a vida e trabalhar bastante pensando na próxima aventura!


domingo, 14 de maio de 2017

Serra da Canastra - Delfinópolis

SERRA DA CANASTRA - DELFINÓPOLIS



Lá vamos nós para mais uma aventura, naterradosoutros vai visitar parte da Serra da Canastra, desta vez sem dois de nossos integrantes, meu irmão Fabrício e minha tia Lena. Eu e Claudia partimos para nosso primeiro acampamento, tenho quase 50 anos e nunca tinha acampado, mas nunca é tarde para a primeira vez.
Queríamos conhecer a Serra da Canastra e a Claudia estava doida para experimentar o queijo canastra, então começamos a pesquisar os campings da região e chegamos ao Camping Claro Casa de Pedra em Delfinópolis, parecia uma boa pedida para uma primeira vez, apesar do valor que achei um pouco caro 35 reais a diária por pessoa, mas a infra-estrutura era boa com banheiro, energia e as trilhas para 5 cachoeiras incluídas. Decidimos partir na sexta e voltar na segunda feira, eram quase 5 horas de viagem e resolvi fazer um trajeto um pouco mais longo pelo estado de São Paulo que um amigo que tem parentes em Delfinópolis havia me mostrado, rodovias boas, sem serras e terra.


Na minha cidade infelizmente não temos muitas alternativas para adquirir materiais para camping e como decidimos na última hora não tinha como comprar pela Internet, então pegamos uma barraca NORD para 3 pessoas na Centauro, uma lanterna e um colchão de ar em oferta no Carrefour, dois coolers antigos com coisas para lanche (já que não íamos cozinhar lá) e lá fomos nós.


Sexta 10:40hs depois de um checkup no nosso bravo fiesta partimos em direção a Buritizal-SP pela rodovia Anhanguera, depois Franca e Cassia para atravessar de balsa até Delfinópolis, foram quatro horas e meia de uma viagem bem tranquila, sem muito trânsito e asfalto muito bom. Na fila da balsa fomos abordados por um senhor vendendo mel e pela insistência dele acabamos comprando uma garrafa por dezesseis reais. O tempo nublado não deu umas fotos muito boas na travessia, mas já havia previsto que apenas no domingo o tempo ia abrir.
Travessia da balsa

Chegando na cidade fomos até a praça da igreja e paramos num café muito arrumado para pegar informações e comer uma delícia de pão de queijo, o local  chama Divino Café ao lado da prefeitura, recomendo o local para quem passar em Delfinópolis.

Paróquia Divino Espírito Santo

BR 464

Saindo da cidade era só pegar a BR464 por sete quilômetros, porém apesar de ser uma rodovia federal ela não é asfaltada, mas o piso está razoável, até melhor do que algumas ruas e avenidas asfaltadas de Uberlândia.

Chegando ao camping fomos recebidos pelo Fabio, um cara super gente boa e muito atencioso, o camping é muito bom, com muitos pontos de energia no gramado, bem arborizado e mesas/bancos de concreto espalhados no camping. Um vestiário com chuveiros quentes e muito limpo, além de lugar para lavar as coisas. Quando chegamos havia apenas duas barracas montadas num canto, como já estava escurecendo e ameaçando chuva armamos a barraca bem rápido e não deu para analisar bem o terreno, uma chuva fina começou e acabamos fazendo um lanche e já indo para dentro da barraca.

Chegando no camping                                                    Primeira noite na garoa

Sábado, por volta de quatro e meia da manhã, ainda com garoa começamos a escutar gente falando, cantando e armando barracas, era uma turma de São José do Rio Preto que armaram nove barracas bem perto da gente, ao levantar percbemos um canto em meio das árvores e com solo mais nivelado e fizemos a mudança do local, o tempo ainda estava nublado mas sem chuva, um dia branco.
Amanhecendo com os novos vizinhos
Tomamos um lanche e partimos para as cachoeiras na trilha controlada pelo camping, as trilhas levam a cinco cachoeiras, do Tombo, da Paz, da Gruta, do Tenebroso e Cidade de Pedra. Não são trilhas pesadas e está muito bem sinalizada.
Começando a trilha
O tempo nublado ajudou na caminhada e a primeira cachoeira é bem perto e de fácil acesso, na nossa frente havia uma família com um casal e duas crianças, um menino de colo e uma menina de uns quatro anos toda animada e andando na frente dizendo que era aventureira! Um pouco acima a cachoeira da Paz muito linda e água geladíssima e cristalina. Continuando trilha acima passamos por uma barragem e logo chegamos na cachoeira da gruta onde como o nome já diz, tem uma gruta atrás da queda d'água, a penúltima é a do Tenebroso, esse nome deve ser porque a principal queda fica meio escondida e para fotografa-la melhor tive que subir num galho de uma árvore, ela é a mais longe da trilha. Em todo o caminho encontramos poucas pessoas, provavelmente pelo horário e o tempo, mas havia um casal sempre a nossa frente e conversamos um pouco sobre conseguir um atalho para a última cachoeira sem ter que voltar para a trilha, porém é uma subida íngreme no meio da mata, eles foram na frente e como não voltaram resolvemos arriscar, foi a parte mais difícil da trilha e com certeza a mais emocionante, chegando lá a cachoeira tinha uma queda bem pequena mas o lugar muito bonito. Voltamos trilha abaixo e paramos na barragem para descansar um pouco, aí sim começaram a chegar mais pessoas e sossego diminuiu, é uma pena que até hoje ainda tenham pessoas sem consciência ecológica que largam latinhas de cerveja em toda a trilha, voltando mais um pouco paramos na primeira cachoeira (do Tombo) e aproveitamos um pouco de sua água gelada.

Cachoeira do Tombo

Pedras bastante lisas justificam o nome dessa queda d'água
Cachoeira da Paz

Cachoeira da Gruta

Cachoeira do Tenebroso

Águas muito cristalinas

Manobra pra tirar a foto no Tenebroso

Última queda do Tenebroso
Fazendo a trilha onde não tem trilha
Cachoeira Cidade de Pedra

Represa

Voltamos das cachoeiras por volta de meio dia e nos preparamos para um almoço na cidade. Após um bom banho quente no camping partimos para a cidade para matar a fome, no camping é servido almoço a vinte e cinco reais por pessoa para come a vontade, mas como nós comemos pouco essa opção fica muito cara pra gente. Então partimos para o centro de Delfinópolis, meu amigo Reginaldo havia me falado de um restaurante com comida por kilo na praça do poliesportivo da cidade, achamos fácil e a comida é boa, além disso gastamos menos de trinta reais.
Restaurante do Mamão

A Claudia estava doida para experimentar o queijo canastra e conversando com o Fabio do camping, ele disse que o único lugar que acharia por ali seria na queijaria que fica na serra, uns quarenta quilômetros de lá, então depois de almoçar pegamos a BR464 novamente só que em sentido contrário em busca do queijo, subindo a serra sempre na terra deparamos com muitas paisagens lindas,




passamos por algumas entradas para outras cachoeiras e depois de muito sobe e desce e diversos mata-burros encontramos a Queijaria, uma fazenda muito arrumada e com um local exclusivo para degustação do queijo, cachaça e cerveja artesanal, não exste muita variedade do queijo e compramos um meia cura, partimos um pedaço para comer lá e tomar uma cerveja que é de Ribeirão Preto, depois soubemos que o dono também era de lá, é um lugar muito legal para passear com paisagens da serra muito bonitas. Na volta paramos também numa outra fazenda na beira da estrada que vendia geleias e licores e levamos uma geleia de carambola com pimenta.

Queijaria
Loja com visão da estufa dos qeijos


Cachaça

Cerveja artesanal com o queijo canastra meia cura

Na volta para o caming algumas fotos do pôr do sol e a chegada no final da tarde na nossa barraca para um lanche e mais uma noite desta vez com estrelas no céu!



Pôr do Sol na BR464
Pela manhã já com o tempo bom é hora de desfrutar das cachoeiras!

Organizando nosso cantinho para sairmos rumo as cachoeiras
Fomos rumo as cachoeiras novamente agora com o objetivo de entrar e aproveitar a manhã nas águas geladas, escolhemos primeiro a cachoeira da paz e consegui superar o frio para fazer umas fotos debaixo da queda d'água, depois na do tombo ficamos aproveitando as águas mais calmas do poço.

Cachoeira da Paz


superando o friiiiio



Cachoeira do Tombo
Neste domingo já haviam mais pessoas aproveitando o dia e nós voltamos a cidade para almoçar novamente no restaurante do mamão e planejar o próximo passo, o problema é que eu tinha esquecido de tirar dinheiro e só tinha 10 reais e não podíamos voltar pela balsa porque para atravessar tinha que pagar 20 reais, então descobrimos que só havia um banco Sicoob na cidade, uma lotérica fechada e um posto avançado do Bradesco que fecha sábado meio dia e nenhum banco 24horas. Havíamos pesquisado o camping Paraíso Perdido perto de Furnas e fomos em direção a São João Batista do Glória pela terra na BR464. Mas essa é história para a próxima postagem.











Pensamentos

Pensamentos